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TEORIA DO JORNALISMO
 ARTIGO
 ALAN NASCIMENTO
José Marques de Melo é bastante perspicaz, pois, trás através de diversos autores não apenas a situação do jornalista brasileiro, mas, abre espaço para que o profissional seja capaz de entender o seu lugar na história e, portanto, compreender qual o seu papel nesse cenário, uma vez que, como bem coloca o autor, a teoria universitária está sempre um passo atrás da realidade prática.
Através de textos como esse, o acadêmico terá a chance de ir conhecendo o universo do Jornalismo e qual o seu papel perante a sociedade, pois, seu surgimento está intimamente ligado a necessidade social da informação, mesmo que, o surgimento da imprensa por si só não traduza o jornalismo em sua complexidade.  
Dessa forma, entendendo por que o Jornalismo surgiu e como o mesmo se consolidou é possível entender porque em nossa sociedade atual a Imprensa, que é um canal do Jornalismo, tornou-se um bem particular, que serve aos interesses de seus donos e não mais a população, pois, desde o seu surgimento, o jornalismo está impregnado de um caráter político.
Tendo em vista que logo após a abolição da censura jornais e revistas tornaram-se um negócio rentável, muitas pessoas investiram nesse empreendimento, dando surgimento ao rádio e a televisão. No entanto, jornais, revistas, televisão, o jornalismo de uma maneira geral, precisam manter-se e para isso dependem de anúncios e assinantes, ou seja, por um lado deve servir a informação e a instrução e por outro necessita das figuras de poder da sociedade.  
Isso explica por que no Brasil, o jornalista encontra tantas dificuldades e uma condição precária de trabalho no exercício da sua profissão, pois, não se pesquisa e se informa apenas o que se observa, mas, aquilo que interessa aos objetivos e interesses dos “donos do jornal”.
Brilhantemente, a autor coloca a confusão entre o lazer inserido no Jornalismo, como as cruzadinhas do jornal impresso e o entretenimento, uma das razões do Jornalismo. É preciso ter em mente que entreter, no sentido jornalístico na palavra, é despertar o interesse do leitor não na informação, mas, nos ingredientes usados pelos redatores, que divertem e agradam ao leitor/telespectador, no entanto, com textos fincados no real, em histórias, depoimentos e outros. Um exemplo atual seria o Fantástico, que mescla matérias informativas com uma conotação divertida, é o Fantástico, da Rede Globo de Televisão.
Desse modo como o jornalista pode cumprir as razões para o jornalismo existir, se não possui as ferramentas adequadas, expostas brilhantemente no texto através de Lasswell/Wright: observação, aconselhamento, educação e diversão? Em outras palavras, a quem o jornalista deve servir: A sua ciência ou ao seu patrão?
Essas respostas precisam ser encontradas dentro de cada aluno do curso de Jornalismo e o presente texto tem os subsídios para isso. 

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